segunda-feira, 3 de maio de 2010

ASTRONAUTA

DEFINIÇÃO
Até 2003, os astronautas eram patrocinados e formados exclusivamente pelos governos, pelas forças armadas ou por agências espaciais civis. No entanto, com o primeiro vôo sub-orbital do setor privado-financiado SpaceShipOne em 2004, surgiu uma nova categoria de astronautas: o astronauta comercial.
Os critérios para definir o que constitui o vôo espacial humano variam bastante. A Fédération Aéronautique Internationale (FAI) define uma viagem espacial como qualquer vôo acima de 100 quilômetros. Contudo, nos EUA, pessoas que viajarem acima de 80 km são consideradas astronautas.
TERMINOLOGIA
De certa forma, "astronauta", "cosmonauta" e "taiconauta" são sinônimos do termo "viajantes espaciais". Na maior parte das vezes, "cosmonauta" e "astronauta" são sinônimos em todas as línguas, e o uso da escolha é freqüentemente ditado por razões políticas, sendo que ambos os termos ficaram consagrados durante a corrida espacial da década de 1960, disputada entre os EUA e a ex-União Soviética.



No início do programa espacial, os pré-requisitos para uma pessoa tornar-se astronauta da NASA seria ter formação em engenharia e pilotagem de aviões militares a jacto, embora nem John Glenn e nem Scott Carpenter (ambos do Mercury Seven) tivessem qualquer grau universitário de engenharia ou de qualquer outra disciplina na altura da seleção. A seleção foi inicialmente limitada aos pilotos militares. Os primeiros astronautas (da América e da Rússia) tendiam a ser pilotos de aeronaves, e foram muitas vezes pilotos de testes.

Uma vez selecionados, os astronautas da NASA passam por um treinamento de 20 meses em uma variedade de áreas, incluindo testes deatividade extraveicular em uma instalação como a Neutral Buoyancy Laboratory da própria NASA. O astronauta em treinamento também pode experimentar curtos períodos de microgravidade.
O astronauta tem a obrigação de acumular um certo número de horas de vôo em aviões de jato de capacidade elevada antes da decolagem. Isto é feito principalmente em veículos como o T-38 Talon fora de Ellington Field, devido à sua proximidade com o Lyndon B. Johnson Space Center. A maioria dos vôos das aeronaves são feitas fora de Edwards Air Force Base.

[]Requisitos da candidatura na NASA

  • Ser cidadão dos Estados Unidos.
  • Passar em um rigoroso exame físico. A pressão sanguínea, enquanto ajustada, não deve ser superior a 140 sobre 90.

[]Comandante e piloto

[editar]Especialista em missão

domingo, 2 de maio de 2010

ENGENHEIRO METALÚRGICO


Não basta conhecer a fundo as propriedades dos metais nem as tecnologias mais modernas usadas em seu processamento industrial para se qualificar como um bom engenheiro metalúrgico nos dias atuais. Diante das exigências da indústria mundial, para sobreviver nessa profissão é preciso ser versátil, capaz de manipular materiais que nada têm a ver com metais, como o vidro, o plástico e a cerâmica, e ter habilidade para criar e adaptar tecnologias, reduzir custos e melhorar a qualidade dos produtos.
"Originalmente, o engenheiro metalúrgico se ocupava apenas do beneficiamento de minérios, de sua transformação em metais e ligas metálicas e de sua utilização industrial. Agora, na medida em que as fábricas fazem produtos com diversos materiais, temos de conhecer um pouco de cada um deles", conta Ricardo Cumino, engenheiro metalúrgico da Ina Brasil, fabricante de rolamentos e peças para motores de automóveis, em São Paulo. "O plástico, por exemplo, vem sendo utilizado junto com o aço especialmente em peças que não necessitam resistir ao atrito ou às altas temperaturas", exemplifica.
O principal desafio desse engenheiro é adequar os materiais metálicos às funções a que eles serão submetidos, sejam chapas, arames e vigas de sustentação para a construção civil, sejam latinhas de cerveja ou altos fornos siderúrgicos. "Dada a multiplicidade de produtos que têm minérios em sua composição, é indispensável conhecer a fundo a composição e as características dos metais ferrosos e não ferrosos", diz o professor Francisco José Kiss, da UFRGS, no Rio Grande do Sul.



O mercado

"A área de reciclagem tende a crescer", acredita Horacídio Leal Barbosa Filho, secretário-geral da Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais. "Os processos de reciclagem do aço a partir da sucata atendem tanto à preocupação com a integridade do meio ambiente quanto à necessidade de redução de custos, tão procuradas hoje." A instalação de montadoras estrangeiras em várias regiões do país e o aumento da atividade siderúrgica também abrem vagas.

O curso


Matemática, estatística, física e química estão presentes em todo o curso. Nos dois anos básicos, quase 70% das disciplinas são teóricas. Nos três últimos, aumenta a carga de aulas em laboratório, em que você vai estudar os fenômenos sofridos pelos metais ferrosos e não ferrosos e os diversos modos de tratamento térmico. Duração média: cinco anos.


Matérias
- Físico-Química
- Metalografia
- Metalurgia dos Não Ferrosos
- Metalurgia Geral
- Mineralogia e Petrografia
- Siderurgia
- Transformação Mecânica dos Metais
- Transmissão de Calor
- Tratamento de Minérios

sexta-feira, 30 de abril de 2010

TECNÓLOGO EM PROCESSAMENTOS DE DADOS


O curso de Tecnologia em Processamento de Dados tem por objetivo formar profissionais aptos a projetar e desenvolver softwares aplicativos para empresas em geral.
O egresso desse curso está preparado para enfrentar problemas ligados à área computacional. Ademais, deve ser um especialista voltado para a utilização de computadores no processamento de informações para fins administrativos.
Um bom tecnólogo em processamento de dados precisa ter raciocínio lógico e criatividade, para poder abstrair as rotinas existentes nas organizações e, assim, adaptá-las ao funcionamento do computador. Ele deve conhecer hardware e software e saber trabalhar com programas e linguagens computacionais. Sua principal função é a de “ensinar” a máquina a trabalhar de acordo com as necessidades dos usuários.
Para os formados na área, uma das opções de trabalho mais comuns é a de operador de sistemas, que tem como encargo a instalação de software e a administração do computador com seus periféricos.

A eles também está destinada a tarefa de programar as aplicações, que põem em prática o projeto do analista. Da mesma forma, os postos de chefia estão abertos ao tecnólogo, que pode assumir cargos de gerente ou de coordenador de centro de processamento de dados (CPD).

Atividades Principais

  • controlar o fluxo de informações na empresa;
  • criar aplicativos diversos para implementar os sistemas;
  • ministrar aulas em cursos técnicos.

Mercado de Trabalho

Boa parte dos diplomados é absorvida por bancos, empresas de serviços e software houses, que desenvolvem programas computacionais para terceiros. Os especialistas no setor também encontram emprego em indústrias de tecnologia avançada, fazendo, por exemplo, programação de comandos numéricos e lidando com robótica. Outra alternativa para o tecnólogo é tornar-se um auditor, envolvendo-se com questões de segurança de sistemas, como o combate aos temíveis “vírus” de computador.
O mercado de trabalho é cada vez mais promissor, tendo em vista a facilidade de acesso à informática.
O profissional pode atuar como autônomo, prestando serviços. A preocupação maior é colocar no mercado um profissional plenamente capaz de programar, implantar e operar os mais diversos sistemas de computadores. Cabe ao tecnólogo em processamento de dados a codificação dos procedimentos elaborados pelo analista de sistemas para uma linguagem compatível com a utilização de um certo computador, de assistência e/ou consultoria a empresas. Pode ingressar no setor público, tanto no nível técnico como no nível de docência, e na iniciativa privada, que representa a maior demanda deste profissional.

Duração do Curso

3 anos

quinta-feira, 29 de abril de 2010

ENGENHEIRO MECATRÔNICO








As máquinas de lavar roupa que só funcionam quando os compartimentos de sabão em pó e de amaciante estão cheios e as bombas de gasolina digitais programadas para fornecer o volume de combustível de acordo com o preço teclado pelo consumidor são apenas alguns exemplos do que faz o Engenheiro Mecatrônico.
Com elas, grande parte dos chamados eletrodomésticos "inteligentes" - aqueles que só funcionam quando estão preenchidas todas as condições indispensáveis para seu uso - sai das pranchetas e dos cálculos desse profissional.
Nessa carreira, você vai desenvolver e projetar estruturas mecânicas e eletrônicas controladas por computador, programar máquinas e criar peças específicas. "Nós também aperfeiçoamos mecanismos e sistemas para melhorar a automação industrial em processos que exigem altíssimo grau de precisão", conta Oswaldo Horikawa, professor do departamento de engenharia mecatrônica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
Com a crescente introdução da automação nos produtos industrializados, o engenheiro mecatrônico torna-se cada vez mais necessário, já que é ele quem coloca em funcionamento a comunicação mecânica e eletrônica dos equipamentos que controlam as máquinas. Você fará também os levantamentos necessários para a construção e definirá os métodos de fabricação, visando o baixo custo de produção. "Para isso, é preciso profundo conhecimento de sistemas de automação e de interface elétrica", diz o professor Nilson Fernandes, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.

O mercado

Cresce o mercado de equipamentos de segurança para residências, prédios e indústrias. A automação está cada vez mais presente nesse setor, permitindo maior eficácia nos sistemas automáticos de abertura e fechamento de portas e janelas, controle de iluminação e sensores de alarme. Também em alta a área biomédica. Hoje, boa parte dos médicos, dentistas e cirurgiões utiliza equipamentos projetados por engenheiros mecatrônicos, por causa da precisão e da eficiência dos movimentos dessas máquinas.


O curso

Cerca de 85% do curso é de aulas teóricas. As matérias básicas compreendem análise de estruturas, computação, elementos de construções mecânicas, eletrônica digital e analógica. Apenas 15% das disciplinas são práticas, em laboratórios. Portanto, nessas poucas aulas, desenvolva ao máximo programas e simulações de sistemas de manufatura integrada por computador.
Aproveite, também, para adquirir sólida formação em hardware e software, processadores, funcionamento de máquinas e gerenciamento de sistemas. O estágio no último ano é obrigatório. Algumas faculdades exigem trabalho de conclusão de curso.


Duração Média: Cinco anos

quarta-feira, 28 de abril de 2010

NUTRICIONISTA

O curso de Nutrição trata da integração entre o ser humano e o alimento, contextualizado na sociedade. Engloba um conjunto de conhecimentos estreitamente ligado às ciências biológicas, como a fisiologia, bioquímica e biologia. Está também intimamente ligado às ciências comportamentais e humanas, tais como a sociologia, antropologia e economia.

Atividades Principais

  • a atuação do nutricionista abrange três grandes áreas: nutrição em saúde pública, nutrição clínica e administração de unidades e serviços de alimentação. Áreas como nutrição e marketing, e nutrição e esporte estão abrindo novos campos de atuação para esse profissional. Em todas as áreas, a educação nutricional e a atenção dietética fazem parte da rotina profissional;
  • cabe ao nutricionista o planejamento, organização, direção, supervisão e controle de serviços de alimentação e avaliação de estudos dietéticos;
  • ensino de matérias profissionais de curso de graduação em Nutrição e das disciplinas de nutrição e alimentação nos cursos de graduação na área da saúde, além de inspeções sanitárias relativas a alimentos.

Mercado de Trabalho

O mercado de trabalho é bastante amplo para o nutricionista, que tem como opções:
  • ocupar cargos na área da saúde e educação e em instituições de abastecimento de alimentos, centros de saúde, na alimentação escolar e no ensino em nutrição;
  • atuar em clínicas, ambulatórios, consultórios, hospitais e academias;
  • trabalhar em empresas que fornecem alimentação para trabalhadores, indústrias alimentícias, creches, laboratórios farmacêuticos que elaboram produtos dietéticos, entre outros.

Duração do Curso

4 anos

ZOOTECNISTA



Avanços espetaculares na redefinição do rendimento da produção animal ocorreram na última década. Os mistérios do melhoramento genético e do aumento da produtividade dos rebanhos estão decifrados. O desafio, agora, é outro. A um passo do ano 2000, o zootecnista ruma em direção aos tubos de ensaio, para manipular genes que permitirão gerar animais maiores e mais ricos em proteína. "Isso pode ser feito com genes de uma mesma espécie ou de espécies diferentes", afirma o zootecnista Humberto Tonhati, professor da área de melhoramento genético animal da Unesp, em São Paulo. Por exemplo, tentar capturar o gene da magreza do javali e transportá-lo para o porco, para obter uma carne suína com menor teor de gordura.
A definição de sistemas de produção que não agridam o meio ambiente e a preocupação com o bem-estar do animal também estão na mira dos zootecnistas. Grandes abatedouros tratam seus dejetos, para não contaminar os rios e os mananciais. Já é possível, em algumas fazendas, ver vacas comendo grama sem herbicida e produzindo leite orgânico. Animais até pouco tempo atrás considerados exóticos, como a avestruz, o javali e a capivara, vêm sendo domesticados. Desse modo, não é à toa que o zootecnista precisa ter um pé na biologia, as mãos na medicina veterinária e o olhar na agronomia. Afinal, ele é o responsável pela relação entre o animal, a terra e o homem.



O mercado

Para conseguir animais de qualidade e poder competir no mercado, os produtores sabem que precisam dos conhecimentos do zootecnista. Assim, tudo indica que a consultoria técnica de manejo e de melhoramento genético de culturas tradicionais vá continuar absorvendo o maior número de profissionais. Outras áreas promissoras são a de criação de animais exóticos, a de proteção ambiental e a de tratamento de resíduos. "A chegada de grandes indústrias ao Centro-Oeste, Norte e Nordeste torna essas regiões as mais promissoras", explica Marcos Traad, presidente da Associação Brasileira dos Zootecnistas.


Em alta: Manejo e melhoramento genético.


O curso
Disciplinas básicas, como biologia, física, genética, química e zoologia, ocupam os dois primeiros anos. A partir do terceiro, você vai entrar em contato com a zootecnia, por meio do estudo e da prática de manejo dos principais rebanhos animais. Algumas faculdades ensinam a criar animais silvestres, como javalis e jacarés. Ao mesmo tempo, você começará a Ter noção de administração rural e de comercialização de produtos animais. O estágio, no último ano, é obrigatório. Duração média: cinco anos.


Matérias
- Administração Rural
- Alimentos e Alimentações
- Anatomia e Fisiologia dos Animais Domésticos
- Bioestatística
- Biologia
- Criação de Animais Domésticos
- Fisiopatologia da Reprodução
- Higiene Veterinária
- Indústria de Produtos Animais
- Instalações e Máquinas Aplicadas
- Matemática
- Plantas Forrageiras e Pastagens
- Química Biológica
- Solos e Adubos
- Zoologia Aplicada

terça-feira, 27 de abril de 2010

DIPLOMATA






O QUE FAZ - Conduz as relações e os negócios entre os países. Representa o seu país junto a outras nações, entidades e organismos internacionais. É um funcionário do governo federal que defende os interesses nacionais. O universo de seu trabalho engloba questões políticas, culturais e econômicas. Uma de suas funções é negociar acordos e interceder em pactos e tratados com os governos com os quais está credenciado. É sua função evitar confrontos e, se algum ocorrer, buscar a conciliação. Também assessora o governo na tomada de decisões no que diz respeito à política internacional fornecendo-lhe informações continuadas sobre a situação do país no qual está trabalhando.

CAMPO DE TRABALHO

Administração – Dirigir órgãos do Ministério das Relações Exteriores. Gerenciamento de embaixadas, consulados e representações brasileiras no exterior tanto nas questões relativas a patrimônio quanto às relativas ao pessoal. É responsável pelo controle da administração, de recursos, orçamentos e finanças no país e no exterior.

Área Consular – Assistência a brasileiros em outros países. É o responsável pela emissão de vistos e passaportes, além dos serviços de tabelionato (reconhecimento de assinaturas e registro de documentos). Nas cidades portuárias estrangeiras, assume a função de capitão dos portos, cuidando de assuntos como fiscalização e despachos de navios brasileiros.

Área Multilateral – É o representante do Brasil em órgãos das Nações Unidas e organismos internacionais, governamentais ou não. Como membro ou chefe de delegação, o diplomata participa de negociações e assembléias defendendo os interesses do país.

Área Política e Econômica – O diplomata analisa e acompanha os assuntos políticos e econômicos do país no qual está a serviço. Mantém contatos com autoridades das duas áreas, no Brasil e nos outros países, assessorando o governo brasileiro nas tomadas de decisões.

Planejamento – Elabora estratégias que auxiliem o governo em decisões internacionais nas áreas de política externa e economia. Participa também das atividades administrativas do Itamaraty quando está trabalhando no Brasil.

Promoção Comercial – Gestão do sistema de promoção comercial do Brasil. Organiza feiras no exterior e participa dos eventos promovidos pelos estrangeiros. Seu objetivo é incrementar as relações comerciais com outros países. Acompanha empresários brasileiros envolvidos em comércio exterior.


DURAÇÃO - 2 anos, com estágio obrigatório nos últimos 3 meses de curso, nas Embaixadas e Consulados-Gerais do Brasil na América do Sul.

CONTEÚDO - O requisito básico para os interessados em ingressar no curso de Diplomacia é ter concluído qualquer curso superior e dominar o inglês e o francês. Ler e escrever muito são características essenciais do programa e o currículo inclui aulas de Linguagem Diplomática, Português, Francês, Inglês, Espanhol e outras línguas opcionais. Além dessas disciplinas, há outras como Política, Direito, Economia, Administração, História, Sociologia e o aprendizado de Regras do Cerimonial e Protocolo.
TITULAÇÃO - Diplomata