Orientar as atividades rurais para que não prejudiquem o equilíbrio do meio ambiente nunca foi tarefa fácil. E diante da crescente preocupação com os impactos provocados pelo homem no espaço natural, encontrar saídas para reduzir ao máximo os efeitos negativos da agricultura é mais que necessidade. É urgência.
Uma nova área de ensino, ainda tímida, pode ser uma saída para suavizar os choques causados pela relação desarmônica entre agricultor e ecossistemas: a Agroecologia. A proposta curricular do curso caminha lado a lado com os parâmetros de desenvolvimento sustentável, formando um profissional capaz de encontrar melhores e viáveis soluções para aperfeiçoar o relacionamento do agricultor com a terra.
E não é só isso. O profissional também estará capacitado para trabalhar em empresas e entidades ligadas ao planejamento de atividades ligadas à produção agrícola. Como o Brasil é um território de extensões continentais, o ensino da Agroecologia pode se tornar direcionado a cada realidade regional. A Universidade Estadual do Amazonas, por exemplo, busca a formação de profissionais voltados para a inovação tecnológica, com o objetivo de desenvolver de forma sustentável as comunidades rurais da região.
No Brasil, a Agroecologia é oferecida nas formas de bacharelado e Curso Tecnológico. No geral o egresso da universidade poderá:
- analisar características econômicas, sociais e ambientais dos diversos segmentos do agronegócio;
- planejar, organizar e monitorar a exploração dos solos utilizados;
- implantar e gerenciar sistemas de controle de qualidade da profissão.
Tanto o bacharel quanto o tecnólogo terá noções básicas de Química, Biologia e Física, além de disciplinas mais específicas como Extensão Rural e Sistemas de Produção Sustentáveis.
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